O que a mudança nas bilheteiras da Disney e da Universal pode significar para os parques?

Mibriam Elhora
Mibriam Elhora
Lucio Fernandes Winck

De acordo com o CEO Lucio Winck, o setor de parques temáticos como a Disney e a Universal está passando por uma grande mudança. A queda de bilheteira nos últimos lançamentos levanta questões importantes sobre o futuro das experiências físicas em parques ao redor do mundo. Embora os parques tenham sido uma das maiores fontes de diversão e turismo, o impacto da tecnologia e das mudanças nos hábitos de consumo tem impactado as visitas presenciais, criando desafios para as empresas do setor.

O efeito nas bilheteiras pode ser um reflexo de diversas variáveis, incluindo a crescente popularidade das plataformas de entretenimento digital, mudanças econômicas, e até mesmo uma saturação no mercado de experiências físicas. O CEO Lucio Winck frisa que, diante dessa realidade, os parques precisam repensar suas estratégias e se adaptar a um novo cenário de consumo, onde as expectativas dos visitantes estão cada vez mais voltadas para a inovação e imersão, não apenas para a diversão tradicional.

O que está afetando as bilheteiras dos parques?

Uma das razões que pode afetar a demanda de ingressos é o impacto da transformação digital. O consumo de conteúdo virtual, como streaming e jogos online, tem se tornado uma alternativa conveniente e mais acessível para muitas pessoas. Para o CEO Lucio Winck, essa mudança no comportamento do público é um dos principais fatores que explicam a mudança na venda da bilheteria dos parques. Muitos se veem mais seduzidos por experiências imersivas oferecidas por tecnologias digitais, como realidade aumentada e virtual.

Lucio Fernandes Winck
Lucio Fernandes Winck

A situação econômica global também contribui para o fenômeno. Com o aumento dos custos e a incerteza financeira, muitas pessoas preferem optar por alternativas mais baratas ou próximas de suas casas, evitando gastos em grandes viagens para parques temáticos. A sustentabilidade financeira dos parques se tornou um desafio constante, já que os custos operacionais continuam altos, enquanto o número de visitantes diminui.

Como os parques podem reagir para se manterem relevantes?

Algo que muitos parques já estão fazendo é se reinventar. Conforme o CEO Lucio Winck, a chave está em transformar a experiência do visitante, tornando-a ainda mais imersiva e conectada às novas tecnologias. Ao invés de se afastar da inovação, os parques precisam adotá-la, oferecendo atrações que integrem o físico e o digital, como experiências de realidade aumentada, onde os visitantes possam interagir com o ambiente e com personagens de forma totalmente nova.

Criar experiências mais personalizadas e exclusivas para os visitantes pode ser uma estratégia eficaz. O uso de dados e inteligência artificial para entender as preferências dos turistas e criar pacotes personalizados pode aumentar o engajamento e a satisfação do público, tornando a visita ao parque mais única e inesquecível. A criação de eventos sazonais, parcerias com influenciadores e campanhas de marketing digital também podem ser ferramentas poderosas para atrair mais público e manter os parques no topo da lista de opções de entretenimento.

O futuro dos parques e as novas formas de entretenimento físico

Os parques não precisam competir diretamente com o digital; eles podem integrar tecnologias avançadas de maneira a complementar a experiência física. O CEO Lucio Winck reforça que o futuro dos parques temáticos provavelmente será uma combinação entre o tangível e o digital, onde os visitantes poderão explorar novos mundos e realidades de maneiras que antes pareciam impensáveis.

A adaptação às novas expectativas do público pode ser o fator determinante para o sucesso ou fracasso de um parque. As experiências físicas, longe de estarem em extinção, podem viver uma nova era de ouro, desde que saibam se conectar com as tendências digitais e criar algo único para seus visitantes. O futuro do entretenimento pode ser híbrido, mas a diversão física ainda tem muito a oferecer, desde que seja inovadora e emocionante.

Autor: Mibriam Elhora

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