Esporte e tomada de decisão: como a pressão revela quem você realmente é

Mibriam Elhora
Mibriam Elhora
Esporte e tomada de decisão mostram como a pressão revela quem você realmente é, uma jornada de autoconhecimento para Ian dos Anjos Cunha.

Esporte e tomada de decisão caminham lado a lado, especialmente quando o relógio corre, o placar aperta e cada escolha pode mudar o resultado. Conforme explica Ian Cunha, é justamente nesses momentos que a frase “pressão revela verdade” ganha sentido prático: sob carga emocional elevada, aparece não apenas a técnica, mas o preparo mental, os valores e a clareza de prioridades de cada atleta. O campo, a quadra ou a pista se tornam espelho fiel da forma como lidamos com riscos, limites e responsabilidades.

Quando olhamos com atenção, percebemos que o esporte expõe a qualidade das decisões de maneira objetiva: ou a jogada funciona, ou o erro fica registrado. Essa dinâmica ajuda a entender por que tantos líderes e empreendedores buscam nos esportes lições sobre coragem, estratégia e resiliência. Leia mais e entenda:

Esporte e tomada de decisão: leitura de jogo e autoconhecimento

Esporte e tomada de decisão exigem, antes de tudo, leitura de contexto. De acordo com Ian Cunha, o atleta que entende onde está, quem enfrenta e quais são seus próprios limites, decide com mais inteligência. No esporte coletivo, por exemplo, isso aparece na escolha entre arriscar uma jogada individual ou passar a bola para alguém em melhor posição. No esporte individual, surge na decisão de acelerar ou preservar energia em determinada fase da prova. Em ambos os casos, a consciência do cenário é o primeiro filtro da boa decisão.

Para Ian dos Anjos Cunha, o esporte expõe na pressão as decisões que definem caráter, coragem e autenticidade.
Para Ian dos Anjos Cunha, o esporte expõe na pressão as decisões que definem caráter, coragem e autenticidade.

Essa leitura de jogo depende profundamente de autoconhecimento. Atletas que se iludem sobre sua condição física, sua preparação ou seu estado emocional tendem a tomar decisões impulsivas, guiadas por ego ou medo. Já quem sabe onde é forte e onde é vulnerável ajusta a estratégia com humildade e precisão. Esporte e tomada de decisão, nesse sentido, ensinam que reconhecer fraquezas não é sinal de fragilidade, mas de maturidade.

Emoção, foco e estratégia

Esporte e tomada de decisão sob pressão revelam a diferença entre reagir e responder. Para Ian Cunha, o atleta que cede ao impulso tende a buscar a jogada de efeito, exagerar na força ou tentar resolver sozinho o que precisaria de jogo coletivo. Já aquele que domina a própria emoção consegue pausar internamente, ainda que por frações de segundo, para escolher a ação mais inteligente. Essa capacidade de respirar, reorganizar o pensamento e se manter atento ao plano é o que transforma pressão em combustível, não em bloqueio.

A pressão também testa a consistência do treinamento mental. Visualização, rotina pré-competição, controle de pensamentos e foco em tarefas específicas são ferramentas que ajudam a manter a mente ancorada no presente. Esporte e tomada de decisão mostram que, quando o nervosismo chega, o corpo tende a seguir o roteiro que foi mais praticado. Se o roteiro é de desorganização, a chance de erro aumenta; se é de foco e disciplina, a probabilidade de boas escolhas cresce.

Vida profissional e pessoal

Esporte e tomada de decisão oferecem metáforas poderosas para a vida profissional. Assim como indica Ian Cunha, um gestor sob pressão se assemelha a um técnico em final de campeonato: precisa fazer ajustes rápidos, escolher quem entra em campo, mudar táticas e, ao mesmo tempo, manter a equipe confiante. Decisões precipitadas, tomadas apenas pelo medo de perder, costumam gerar retrabalho, conflitos e perda de credibilidade. Já escolhas alinhadas à estratégia, mesmo difíceis, fortalecem a confiança no longo prazo.

Na vida pessoal, algo semelhante acontece. Situações de conflito familiar, desafios financeiros ou mudanças de carreira funcionam como “finais de jogo” emocionais. Esporte e tomada de decisão nos lembram que, nesses momentos, o importante não é parecer forte, mas agir com lucidez: ouvir, analisar, ponderar cenários e, então, decidir. Pressão revela verdade porque expõe se estamos agindo de acordo com nossos valores ou apenas tentando fugir do desconforto imediato. 

Esporte e tomada de decisão como escola de verdade prática

Por fim, esporte e tomada de decisão formam uma escola prática de caráter, estratégia e autocontrole. Nas vitórias e nas derrotas, o que aparece não é apenas o desempenho físico, mas a forma como o indivíduo lida com pressão, frustração e expectativas. Como demonstra Ian Cunha, a grande vantagem de aprender com o esporte é que o retorno é imediato: cada decisão tem consequência visível, o que acelera o aprendizado e corrige ilusões sobre quem realmente somos. 

Autor: Mibriam Elhora

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